A hiperplasia de adipócitos (formação de novas células adiposas) é particularmente rápida nos primeiros anos de vida e, quanto maior a intensidade do armazenamento de gordura, maior será também o número de células adiposas. Crianças obesas apresentam cerca de três vezes mais células adiposas do que em crianças não obesas.
Porém, após a puberdade o número de adipócitos praticamente não se altera. Como consequência, foi sugerido que a hiperalimentação das crianças, em particular na lactância e em menor grau, durante os últimos anos da primeira infância, pode resultar em obesidade pelo resto da vida.
Acredita-se que a pessoa com excesso de células adiposas tenha o set point para armazenamento de gordura mais alto pelo mecanismo autorregulador epitalâmico de feedback para o controle dos tecidos adiposos.
Nas pessoas menos obesas, em particular nas que se tornaram obesas após os quarenta anos, a maior parte da obesidade resulta da hipertrofia (aumento do volume) dos adipócitos já existentes. Esse tipo de obesidade é muito mais acessível ao tratamento do que o tipo permanente.
Nutricionista formada na UNI-BH, Renata sempre se preocupou com a forma física e com hábitos alimentares saudáveis. Possui cinco pós-graduações concluídas e uma em curso – em Manejo Nutricional na Cirurgia Bariátrica. Fez diversas especializações relacionadas à obesidade (incluindo aulas de culinária), preparando-se para oferecer um tratamento completo, eficaz e o mais importante: duradouro.