Eu sei que Outubro já está acabando. E com ele, o mês do Outubro Rosa, para gerar conscientização sobre o câncer de mama. Mas a verdade é que câncer de mama é algo que deveria ser debatido com mais frequência durante todo o ano. Um mês sozinho ou o autoexame não bastam.
Segundo o INCa, “o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.”
Não é prudente dizermos que o câncer de mama tem uma única causa, mas alguns hábitos saudáveis podem reduzir o risco em cerca de 30%. Atividade física e alimentação balanceada ajudam, manter um peso considerado saudável pode cooperar e até mesmo existem estudos que amamentar pode ajudar a proteger a mulher. Eu sei que nem sempre dá para seguir tudo isso, mas acredito que se olhar com mais atenção e amor também pode ajudar nesse processo de vigiar nossa saúde. Evitar exageros em geral (de qualquer lado) e buscar estar sempre com as consultas e exames em dia ajuda muito. Se você pode manter a frequência no ginecologista, isso pode fazer toda diferença.
O diagnóstico no início faz toda a diferença na cura. Então, por mais distante que isso possa parecer para nós, precisamos nos manter vigilantes e atentas ao nosso corpo e nossa saúde. O INCA deixa claro que os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
O Ministério da Saúde acredita na campanha Outubro Rosa 2019 reforçando três pilares estratégicos no controle da doença: prevenção primária, detecção precoce e mamografia. A campanha se chama “Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela”. Dar esse destaque à esse tema é fundamental, mas não só em outubro.
Acho que, além de ficarmos atentas, é muito importante o acompanhamento da ginecologista durante nossa vida adulta. Exames de toque e imagem são importantes, além de muita informação. Eu vou à ginecologista de ano em ano, mais ou menos nessa época de Outubro Rosa. Deixo tudo em dia e a qualquer sinal estranho, contacto minha médica. Eu sou bem atenta, mesmo com 33 anos, mas mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Isso não é em vão. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. Existem evidências científicas que comprovam o benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo de mulheres.
Além dessa consulta anual, também faço sempre meus exames e acredito na saúde como um todo. Da mesma forma que o sedentarismo é um fator de risco para muitas doenças, acredito que cuidar da saúde mental e emocional nos ajuda a preservar nosso corpo, cuidando dele como um todo. Justamente por isso aposto em cuidados que vão além dos exercícios para o corpo físico. Faço terapia e busco uma série de práticas que me trazem bem estar e amor próprio. Acredito que odiar o nosso corpo pode impactar muito em como lidamos com nossas dores e doenças.
Então, o objetivo desse texto de Outubro Rosa é que a gente se proponha novos hábitos sustentáveis para o longo prazo. Que nossa alimentação tenha um pouco de tudo que pode nos nutrir e fortalecer. Que nossos exercícios sejam menos sobre culpa, e mais sobre reconexão e prazer. Que nossa autoestima e saúde mental nos permitam estarmos seguras de quem somos. E que, cada vez mais, a gente cuide da gente por amor, porque por ódio essa atenção e cuidado não se sustentam.
Nos enxergando como um todo – corpo, mente e emoções – nós podemos muito mais. Estejamos atentas e vigilantes porque saúde é um conceito que engloba algo muito maior. Acreditar na gente, nos nossos cuidados e nos nossos processos de cura podem fazer toda diferença em nossas mudanças de hábitos e tratamentos.
Não deixe o outubro rosa passar em vão, se conscientize, cuide de você!
Carioca solteira no Rio de Janeiro, libriana, viciada em produtos de cabelo, e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de relacionamento, comportamento e autoestima e busca se enxergar cada vez mais com um olhar mais amoroso e acolhedor. Sua bandeira? Incentivar uma busca pelo amor próprio.
Durante o período pré-menstrual vários sintomas como dores de cabeça, câimbras, obstipação intestinal, edema e irritação são comuns, porém podem ser amenizados com uma dieta contendo alguns alimentos que ajudam a evitar estes agravantes. Supõe-se que uma ingestão aumentada de cálcio poderia prevenir as alterações no humor antes e após o período menstrual. Assim, um copo de leite magro extra ou uma xícara de couve por dia parecem ajudar na cura ou prevenção destas alterações.
A intensidade do fluxo menstrual pode ocorrer devido à carência dos alimentos ricos em manganês. Para ajudar a prevenir essas perdas menstruais anormalmente intensas, ingerir alimentos ricos nesse nutriente como frutas (principalmente abacaxi) e vegetais; grãos integrais; nozes e sementes.
Uma pequena ingestão de carboidratos ricos em amidos (pão, batata, massas, aveia, arroz) a cada 3 horas e uma hora ou menos antes de se deitar ou levantar, combate os sintomas da TPM.
Um dos fatores que podem afetar negativamente a TPM é a cafeína, portanto seria adequado não ingerir bebidas que contenham a mesma como chá, café ou refrigerantes.
Uma dieta saudável é capaz de amenizar os desconfortos da síndrome pré-menstrual. Vejam quais são os nutrientes e os alimentos que recomendados neste período…
Cuidado com alguns alimentos…
Com relação às câimbras, estas podem ocorrer devido ao desequilíbrio de sódio e potássio, que favorece a entrada de cálcio na célula provocando a contração. Neste caso o ideal é o consumo de alimentos ricos neste nutriente (cálcio) que seriam os leites e derivados e alguns folhosos como brócolis e repolho principalmente.
Nutricionista formada na UNI-BH, Renata sempre se preocupou com a forma física e com hábitos alimentares saudáveis. Possui cinco pós-graduações concluídas e uma em curso – em Manejo Nutricional na Cirurgia Bariátrica. Fez diversas especializações relacionadas à obesidade (incluindo aulas de culinária), preparando-se para oferecer um tratamento completo, eficaz e o mais importante: duradouro.
Depois, amanhã ou semana que vem. Assim, são as desculpas para que o assunto “saúde feminina” não seja levado tão a sério como deveria. Não no período e na frequência correta!
As mulheres precisam sempre se consultar com ginecologista e com outros médicos. Veja quais exames devem ser feitos, ao menos uma vez ao ano. Sem falta e sem desculpa.
1. PAPANICOLAU – Exame que acompanha as alterações do colo do útero e pode prevenir o câncer. Deve ser realizado, uma vez ao ano, desde a primeira relação sexual da mulher.
O câncer de colo de útero é a patologia que mata mais mulheres no Brasil, devido a falta de informação.
2. MAMOGRAFIA – Detecta anomalias no tecido da mama. Mulheres com histórico de câncer nessa região e que possuem próteses de silicone, devem iniciar o exame mais cedo. O indicado para todas é a partir dos 40 anos.
3. HEMOGRAMA – Os exames de sangue ajudam a apontar qualquer infecção ou anemia.
4. GLICEMIA – Ajuda a acompanhar os níveis de glicemia e diagnosticar diabetes.
5. TSH – Sinaliza as funções da tireoide. E deve ser realizado, todos os anos, depois dos 40.
6. COLPOSCOPIA – É um exame detalhado do colo do útero, que o médico pede quando necessário.
Blog com informações preciosas no cuidado com os cabelos, pele, unhas e maquiagem, além de muitas novidades em moda, produtos e lançamentos de beleza!