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Dia do Orgulho LGBTQIAP+

Durante o mês de junho, especialmente no dia 28, é celebrado o Orgulho LGBTQIAP+ e essa celebração significa muito mais que uma data marcada no calendário.

Pessoas LGBTQIAP+ provocaram mudanças significativas em diversos ambientes, através de suas perspectivas, seja lutando pela comunidade ou abrindo portas e discussões necessárias.

Até mesmo além dessa temática, pessoas LGBTQIAP+ foram responsáveis por grandes feitos que merecem celebração. Vem conhecer um pouco dessas histórias de Orgulho:

No próprio movimento LGBTQIAP+

É impossível falar sobre o Mês do Orgulho sem lembrar de Marsha P. Johnson, travesti, Drag Queen e ativista dos Estados Unidos que lutou pela liberdade de toda comunidade.

A Rebelião de Stonewall, em 28 de junho de 1969, deu origem ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+ que é celebrado hoje e Marsha esteve na linha de frente, envolvida em grupos que se manifestavam contra a postura lgbtfóbica da polícia, além de abrigar e acolher pessoas LGBTQIAP+ durante o ocorrido.

Nos recordes do futebol mundial

A maior jogadora de futebol do mundo é uma mulher LGBT e brasileira, Marta. 

A camisa 10 da seleção já recebeu esse título por seis vezes, sendo cinco consecutivas e quebrou recordes no esporte mundial, não só feminino. Marta é um exemplo e inspiração para meninas que sonham em dominar os campos, mas ainda esbarram na forma preconceituosa que o futebol é conduzido.

Presença LGBTQIAP+ na política brasileira

A atual Deputada Federal (PSOL/SP) Erika Hilton, também vereadora mais votada do Brasil em 2020, é uma mulher trans e negra que atua na frente política da luta por direitos. 

Em exercício do seu cargo, Erika traz principalmente debates que vizibilizam responsabilidades do poder público e políticas necessárias para amparar e garantir a dignidade das vidas LGBTQIAP+.

Na maior premiação de música do mundo

A 65º edição da premiação internacional Grammy Awards foi marcada por uma vitória histórica. O prêmio da categoria Melhor Performance Pop de um Duo/Grupo foi para “Unholy”, interpretada por Kim Petras e Sam Smith. 

Apesar de não ser a primeira mulher trans a receber o gramofone, o prêmio é extremamente simbólico, porque Kim é a primeira mulher trans a vencer esta categoria, que tem grande destaque para a cerimônia. Além disso, Sam Smith é não-binário e também amplia as discussões do movimento através do seu trabalho com a música.

E essas são só algumas das milhares de histórias de excelência, que muitas vezes pessoas LGBTQIAP+ não conseguem celebrar, por conta do preconceito e discriminação. Elas são histórias de Orgulho e merecem ser contadas!

Agora que você já conheceu a presença importantíssima dessas pessoas LGBTQIAP+ que construíram e ainda constroem cenários mais plurais em todo o mundo, compartilha esse post com alguém que também precisa saber mais sobre o movimento!

Joicy Eleiny

Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente atra...

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