Naturalmente Bonita

Já ouviu falar da acidificação capilar? Sabe para que ela serve? Quando deve ou não ser feita? Se é ou não para todos os tipos de cabelo?

De forma simplificada, a acidificação capilar é um tratamento poderoso, que você faz rapidinho em casa com produtos acidificantes, ou seja, que têm o pH mais baixo e, por isso, estabilizam e equilibram o pH dos fios, além de selar as cutículas, alinhar os fios, reduzir o frizz e doar mais brilho.

Ela também ajuda no tratamento de cabelos porosos, que “não seguram nada”, fazendo com que os ativos de tratamento efetivamente permaneçam nos fios e consigam agir, o que resulta em um cabelo bem tratado, saudável e forte.

É excelente para aqueles casos onde nada parece funcionar, quando o cabelo não melhora nunca, sabe?

Ou seja, a acidificação capilar é tudo bom! Mas, será que ela é para todo tipo de cabelo?

A acidificação capilar é para todos os tipos de cabelo?

Sim, a acidificação capilar pode ser feita em todos os tipos de cabelo, seja no liso, cacheado, crespo, oleoso, seco, misto, e por aí vai.

O critério para avaliar se o cabelo precisa ou não da acidificação não passa pelo tipo nem pelas características, mas sim pelas necessidades dos fios em cada momento.

Se ocorre um desequilíbrio de pH, que pode ter várias causas, não importa qual o tipo de cabelo, ele vai precisar da acidificação para equilibrar e estabilizar novamente o cabelo, caso contrário os fios vão piorar dia após dia.

O desequilíbrio do pH é muito comum em quem faz químicas de qualquer tipo, de coloração a progressiva, passando por alisamentos, mechas, etc.

Contudo, pode acontecer até pelo uso, sobretudo o uso contínuo ou frequente, de algum produto de pH muito alto ou muito baixo.

Tá, mas o que seria o “muito alto ou muito baixo”?

Bom, o pH ideal para cabelo varia entre 3.8/4.5 a 5.5/5.6, então quando, de forma regular, usamos produtos que saiam dessa média ideal, ocorre uma alteração do pH, o que ocasiona danos e deixa o cabelo mais vulnerável, o que é ainda mais comum em cabelos mais fragilizados, com quebra e/ou quimicamente tratados.

Causas do desequilíbrio do pH

A coloração (pH entre 8 e 9), o alisamento (pH entre 9 e 13) , alguns shampoos antirresíduos (já vi antirresíduos com pH 7.5), o cloro da piscina e em alguns locais até a água usada para lavar o cabelo, o que depende dos produtos usados no sistema de tratamento e distrinuição, são exemplos de químicas, produtos e coisas que podem elevar muito o pH dos fios.

Quando isso acontece o cabelo fica totalmente vulnerável, com a estrutura interna exposta.

Algumas progressivas, “botox” e selagens, por exemplo, além de “máscaras que alisam os fios” possuem o pH extremamente ácido, alguns chegam ao pH 2.5, o que causa um deslocamento enorme da queratina, deixando o cabelo bem fino e frágil.

Algumas vezes a gente nem imagina que o problema seja o desequilíbrio do pH, até porque a imensa maioria dos produtos não conta com essa informação na embalagem.

Mas, sempre que o seu cabelo não “responder” aos tratamentos, após as químicas, muita porosidade ou exposição ao cloro da piscina, por exemplo, experimenta acidificar os fios, independente do seu tipo de cabelo.

Garanto que os resultados serão excelentes!

Qual acidificante usar?

Para quem faz qualquer tipo de química, recomendo fortemente o uso semanal do Pós Shampoo Queravit, que além de reequilibrar o pH instantaneamente, é de uma linha de reconstrução, focada em cabelos danificados, fragilizados e quimicamente tratados.

Em todos os outros casos, o Selador de Cutículas + Brilho é uma excelente opção, e ambos podem ser usados em qualquer tipo de cabelo, tá?

Ah, tipo é diferente de característica e necessidade. Um cabelo liso e oleoso que passou por descoloração e um crespo e ressecado que passou por coloração, por exemplo, precisam igualmente de acidificação capilar.

Beijos, Jú Lopez

Jú Lopez

A Jú é leonina com ascendente em Aquário, baiana, espontânea, envergonhada, faladeira, curiosa, advogada sem um pingo de vocação e apaixonada por bichos (foi “adotada” por 7!).  Tem TDAH, ...

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