Quando lembro de Copas passadas, geralmente vou para alguns anos atrás. 94, quando Brasil ganhou depois do pênalti perdido pela Itália. 98, quando Brasil perdeu para a França em uma derrota até hoje inexplicável. 2002, quando viramos pentacampeões. Mas hoje vim falar da Copa de 2014. E não, não vou falar da derrota mais inexplicável de todas com aquele 7 a 1. Vou falar de como o tempo passa. E juro que vou tentar não soar tão piegas assim.
Em 2014, eu tive uma das Copas mais memoráveis da minha história. Eu curti muito. Me diverti demais. Ainda morava em SP e na maior parte dos jogos do Brasil conseguimos juntar uma turma grande para assistir. Até quando não deu para reunir todo mundo, tive momentos que nunca vão sair da memória. Teve promessa para santo, teve quedas na piscina, rave pós-jogo, mergulho na cama a cada gol que o Brasil fazia… Nossa, se eu for parar pra enumerar tudo que vivi na Copa de 2014, eu ainda estaria escrevendo esse post até agora. Mas só sei que quando o 7 a 1 acabou, mesmo transtornados com o resultado, a turma toda combinou de repetir o feito em 2018.
Pois bem, estamos em 2018 e não repetimos o feito. Tanta coisa aconteceu que o combinado dos amigos não aconteceu. De lá para cá, eu entrei para o time dos 30 anos, tive um filho, me mudei de país e minha vida mudou completamente nesses anos que se passaram entre uma Copa e outra. E aí, pela primeira vez no meu histórico de Copas do Mundo, a minha ficha caiu de como em 4 anos tanta coisa pode mudar.
Parece clichê, eu sei. E é, na verdade. Mas não poderia deixar de ficar assustada e encantada com essa passagem do tempo. Assustada porque passou muito rápido. Estalei os dedos e a Copa de 2018 chegou. Lembro com perfeição de cada momento que tivemos, lembro com detalhes do meu apartamento, das roupas que escolhia para assistir os jogos, da minha vida lá em SP. As vezes parece que na verdade eu só estou aqui de férias, que vai dar tempo de eu chegar para as quartas de final e reunir a galera para fazer a mesma festa que fizemos há 4 anos. Ou para fazermos uma festa ainda melhor, porque de lá para cá muita coisa mudou, e não foi só comigo. Mais gente teve filho, teve quem se separou, gente que mudou de casa, enfim… A vida seguiu para todo mundo, mas o que não mudou é que continuamos nos falando diariamente. E agora, compartilhando memes da Copa e relembrando vídeos antigos, trazemos de volta um pouco da memória dos encontros de 2014.
E o que ficou de aprendizado para esse ano? Que eu vou curtir muito e vou tentar fazer o máximo para aproveitar a Copa com os amigos que fiz aqui (vou fazer o máximo porque a verdade é que os americanos se importam tão pouco com esse evento que é como se ele nem tivesse acontecendo), mas, acima de tudo, vou valorizar cada momento justamente por saber que em 2022 terei outros momentos para viver.
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Aliás, é isso que deveríamos fazer na vida, não é mesmo?
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Carioca morando em Nova York, mãe do Arthur e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de moda, beleza e autoestima, sempre procurando um equilíbrio saudável entre a vida de mãe e de mulher.
Mudei. Mas não mudei para os outros, mudei para mim mesma, para me sentir bem, me sentir cada dia mais dona de mim. Já cortei curtíssimo, deixei crescer, pintei de colorido, descolori e nada disso mudou a Nathalie de verdade. Porque todas as fases faziam parte de quem sou, com minhas particularidades de libriana, nas minhas constantes mudanças. Há tempos não ficava com meus fios naturais e precisava de mais essa fase para depois entender que realmente alguns fios loiros dizem muito sobre minha personalidade alegre! O enigma da minha vida é que quero um cabelo longo, mas não quero abrir mão do volume e, no meu tipo de cacho, os dois não andam juntos, infelizmente. Já tive minhas inseguranças, achava que meu corpo e meu cabelo perfeitos me fariam ser mais aceita e querida por todo mundo, aí é que eu me enganava.
Ficar com o cabelo totalmente escuro me fez voltar à época em que “não era ninguém” e ver que não viver da opinião das pessoas (sobre meu cabelo, minha maquiagem ou sobre o que devo vestir) era muito melhor do que o que estava vivendo atualmente. Então sim, eu sou a prova viva de que quem muda o cabelo, quer mudar a vida, pois eu mudei, até mesmo sem planejar isso antes. Há pouco mais de um ano, fui inconsequente num procedimento de descoloração que detonou meu cabelo, me trazendo a pior fase que podia viver em relação aos meus cachos. Mas agora estou tratando esse meu cabelo com tanto carinho, que só falta ele me responder um “muito obrigado”, porque os resultados já são BEM nítidos. Desde que comecei minha parceria com a Bio Extratus, comecei a tratar meu cabelo com todo o respeito que ele merecia. A cada linha que uso, vejo que ele responde de um jeito diferente, mas sempre bem positivo.
Quando me perguntarem por que mudo tanto meu cabelo, a resposta será: “ele só acompanha o ritmo da minha vida, que nunca para!” Não tenha medo das mudanças, elas são sempre bem-vindas e, se nada der certo, pelo menos serviu para aprendizado, não é mesmo?! MUDE, mude consciente, mude sempre, apenas MUDE!
Beijo.
Nath Barros.
Nathalie de Barros Moreira, 22 anos, youtuber, cacheada com orgulho e dona de grandes sonhos. Essa “jovem adulta” começou sua carreira muito cedo, já foi bailarina, modelo, recepcionista, massagista e até maquiadora. Tudo isso, porque desde criança, sonhou em ser contadora, mas não sabia o futuro que a aguardava: uma profissão que naquela época nem existia. Mora em São Paulo atualmente, mas seu amor maior é uma cidade pequena no interior de SP, Gastão Vidigal. É a pessoa mais apaixonada por animais que você vai conhecer e ama a vida mais do que qualquer outra coisa.