Desde pequena, quando imaginava a minha saída de casa, me via bem nova (no máximo uns 24 anos), casando e trabalhando fora. Engraçado como a vida te mostra que as coisas não andam como você “desenha” e que tudo tem o seu momento e motivo.
Hoje, com 29 anos de idade, estou saindo de casa para morar sozinha. Não vou muito longe, no mesmo prédio dos meus pais, apenas 12 andares acima. Todavia, sair do ninho é um processo doloroso, libertador e novo.
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Quantas sensações juntas! Não sei o que esperar, preciso pensar na decoração, o que é mais importante? O que eu nem pensei que precisava para uma casa? A cabeça vai à mil e nem tem tanto tempo assim para sofrer.
Quando começa a tomar forma, quando imprimo o meu gosto nos detalhes, nas cores, na roupa de cama… A coisa fica séria.
Sou muito família e sair da casa dos meus pais é praticamente voar sem o apoio deles. “Ai Maraisa que exagero!” É que sou realmente MUITO grudada com meus pais, tanto que fui pleníssima para o mesmo prédio porque sei que não fico looooonge deles. =)
No entanto, sei que continuam ao meu lado me amparando caso algo aconteça. É necessário crescer, é necessário voar e fazer isso SOZINHA. Entender que você é a sua melhor companhia, que a sua felicidade não depende dos outros e que você se basta é essencial e um passo transformador. Depois disso quero ver alguém te segurar!
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É isso! Vou morar sozinha e trabalho em casa. Parece que a vida me mostrou que não tenho o controle de nada! Imaginei uma história bem diferente e não troco o que vivi e o momento atual por qualquer outra. Me sinto feliz, confiante, com medo e forte! Lá vamos nós voar neste novo capítulo. <3
Paulistana de 28 anos completamente apaixonada pela família. Formada em marketing mas escolheu trabalhar com beleza, que é o que lhe encanta. Fala feito louca, ri descontroladamente e quer apenas ajudar as mulheres a se sentirem lindas.
Recentemente teve post no insta da Bio (@bioextratus) falando sobre o tão temido Big Chop. Primeiro vale uma rápida explicação do que se trata: Big Chop é o momento do “Grande Corte”, onde a pessoa decide tirar toda a química dos fios passando a tesoura; e assim, deixar o cabelo crescer naturalmente. Isto posto, por que ele é tão temido? Qual o problema de cortar o cabelo? Ah… a história é longa!
Retirar toda a química que altera a estrutura do fio – alisamento, relaxamento, permanente, progressiva…- implica, na maioria das vezes, deixar o cabelo muito curto ou mesmo ficar sem! Sim, raspar! E para uma mulher decidir fazer isso é porque ela já cansou de tentar se encaixar num molde que não lhe serve. Crescemos ouvindo de todos os lados que mulher deve deixar os fios longos, que é mais bonita com cabelo comprido, que liso é o melhor cabelo e por aí vai. Então, uma crespa ou cacheada tenta a qualquer custo entrar no padrão para ser aceita. Envolve emocional, envolve história, envolve memórias. Eu passei por isso precisamente em 30 de setembro de 2013.
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Estava sentada na cadeira do salão e cortei. No momento eu olhava fixamente para o meu celular e não quis pensar em mais nada. Estava há quatro meses sem relaxar, deixando crescer e cortando aos poucos. Mas não sei o que me deu neste belo dia de primavera que resolvi cortar. Estava sozinha. Quando cheguei em casa desabei! Me senti feia, me senti menos mulher, me senti sem um pedaço.
Não, não é apenas um cabelo. É tooooda uma vida tentando se adequar, e é o momento que você passará a conhecer seu cabelo DE VERDADE. Como o meu fio se comporta? Como ele é? Quais produtos eu usarei para cuidar? Eu não sabia nada disso até os 24 anos de idade.
Hoje, cinco anos depois, tenho outra relação com o meu crespo! Amo como ele é e me permito cortar quando bate vontade e tingir da cor que surge na mente. O melhor de tudo? Não preciso mais me preocupar com produtos. Se lá atrás não víamos em lugar algum cremes específicos para crespos e cacheados, hoje são diversas opções! Botica Cachos, Nutri Cachos e também a linha Força com Pimenta, que ajuda no crescimento dos fios.
Pode passar pelo Big Chop sem medo que depois é só alegria. Cuidado não vai faltar para celebrar essa natureza.
Paulistana de 28 anos completamente apaixonada pela família. Formada em marketing mas escolheu trabalhar com beleza, que é o que lhe encanta. Fala feito louca, ri descontroladamente e quer apenas ajudar as mulheres a se sentirem lindas.
Acho incrível a mania que muitas mulheres têm – me incluo nessa – de não estarem satisfeitas com a idade. Quando adolescente, queremos fazer logo 18 anos. Depois que os 18 passam e as responsabilidades aumentam, lá vem a vontade de voltar a ser criança. Nisso, o tempo que demorava para passar voa e, em um piscar de olhos, já nos vemos beeem distantes dos tão sonhados 18. Em alguns momentos, queria que os trinta chegassem logo; porque na minha cabeça, com trinta anos a vida estaria com tudo encaminhado. Como o filme De Repente Trinta diz: “Trinta, a idade do sucesso” (sim, eu AMO esse filme e resolvi citar por aqui. hahaha).
Eis que sento na minha cadeira e me toco que em seis meses completarei trinta anos de idade. Muitas coisas passaram pela cabeça, mas a primeira foi: o que eu fiz da minha vida?
A pergunta tem o lado real: onde cheguei com meus quase trinta anos; e o lado da sociedade: “será que ela é bem sucedida com trinta anos?”. No dia que completei 29, pensei no que a sociedade tanto nos cobra. Comecei a me culpar e me comparar com os outros… Achei inúmeros “defeitos” e “problemas” que interferem nesta plenitude que pintam a cerca dos trinta anos. Guardei o assunto e não pensei mais.
Agora, quis escrever sobre, porque mudei alguns pensamentos nesses seis meses. Parei de olhar o lado negativo e vi o quanto eu já fiz, conquistei e concluí com os meus quase trinta. Resolvi voltar o olhar para onde ainda quero chegar e quais os meus planos que ainda quero realizar. Algo que me deixou MUITO feliz e até espantada foi olhar o que eu fiz e nunca pensei que faria. NOSSA! São tantos acontecimentos maravilhosos, que passei a ter um olhar mais amoroso sobre os meus trinta anos.
Por favor, não se enganem achando que eu escrevo por medo da idade. Sou bem resolvida com isso e minha dermatologista é uma das minhas melhores amigas hahahaha. Todo o meu devaneio sobre os trinta se pautou mais no que eu via na televisão, revistas ou internet. Percebi que a crise pode sim acontecer, mas é algo de você com você mesma. Aquela conversa que você tem olhando no espelho, ou mesmo quando está se vestindo ou praticando uma atividade sozinha. O fato de me comparar já quebra esse pensamento e mostra como nos atemos ao que nos é apresentado como forma de única verdade e situação possível.
Sobre os trinta ser a idade do sucesso? Ah! Isso eu concordo! Passamos por tantas inseguranças, dúvidas, medos em todos os sentidos… Sinto que, aos trinta, as mulheres que conheço se mostraram mais seguras e firmes. As prioridades mudaram e a sua felicidade está em primeiro lugar. O trabalho, o coração, as amizades… tudo ganha um novo olhar! E como é gostoso se descobrir!
Eu vou aproveitar esses últimos seis meses na casa dos vinte e me preparar lindamente para os trinta. Porque quando uma fase se acaba, chega uma nova etapa (tá, foi meio óbvio isso! hahaha). Mas por que ficar triste pelo fim se eu posso sorrir com um começo?
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Beijos
Paulistana de 28 anos completamente apaixonada pela família. Formada em marketing mas escolheu trabalhar com beleza, que é o que lhe encanta. Fala feito louca, ri descontroladamente e quer apenas ajudar as mulheres a se sentirem lindas.
Muitas pessoas devem pensar que eu não tenho mais medo de mudanças nos fios. Visto que permaneço no máximo dois meses com determinada cor e logo depois parto para a próxima aventura. Mas desta vez foi diferente.
Como podem ver, estou com os fios trançados. Sim! Opção vista como simples para alguns, mas que eu balancei no início. Como tenho cabelo crespo, estou acostumada com o volume, com ele emoldurando o meu rosto. Já sei o que esperar quando olho no espelho. Agora, trança muda completamente o visual! O rosto fica mais aparente e você não lida mais com volume.
Engraçado que, quando eu alisava os fios, prezava sempre por menos volume. Quanto menos, melhor. Depois da minha transição, de entender como meu cabelo funciona e reage, conhecer diversos produtos, eu passei a amar! Tanto, que a ideia de não ter mais volume me soava completamente esquisita. COMO ASSIM MEU VOLUME VAI EMBORA? Nesse momento, QUASE foi embora a minha coragem para essa mudança. As cores? Fichinha perto de tranças que demorariam sete horas! E se eu não gostar do resultado final? E se eu me achar horríveeeeel?
Okay, respirei fundo e fui. Primeiro, tirar o violeta e depois pintar de cinza, tudo com Bio Extratus Color. Depois de dois dias, lavar, secar e trançar sem nenhum produto nos fios. Durante todo o processo eu não olhei no espelho. Queria deixar a surpresa para o final, sou assim quando pinto os fios. Tranças feitas… cadê o espelho?
COMO CABELO MEXE COM A AUTOESTIMA DA MULHER! Me olhei e achei estranho, me senti com cara de criança e na dúvida se estava bom ou ruim. Logo eu? Logo eu que não tenho medo de fazer nada nos fios? Pelo menos até aquele dia…
Colocando a mão, olhando mais atentamente, prestando atenção nos detalhes, testando penteados. Foi assim que eu vi na imagem refletida uma nova Maraisa. Sim, sei que é “só cabelo”, entretanto, mexeu demais comigo.
Primeiro porque eu só mudava a cor, já estava na minha zona de conforto; segundo porque fiz algo que nunca tentei antes; e terceiro porque me senti LINDA DEMAIS depois que cheguei em casa! Que maravilha é mudar o visual e perceber características que antes você nem sabia que estavam ali. Mudar e descobrir outras facetas da mesma mulher. Mudar e saber que você pode ser o que quiser e quando quiser.
Ou seja: toda mudança a princípio nos assusta. Mas ela pode ser o que precisávamos para encarar a vida de outra forma.
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Ah! Aqui foi o cabelo, mas na vida existem mudanças necessárias diariamente. Resta saber como escolhemos encará-las.
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Beijos
Mah
Paulistana de 28 anos completamente apaixonada pela família. Formada em marketing mas escolheu trabalhar com beleza, que é o que lhe encanta. Fala feito louca, ri descontroladamente e quer apenas ajudar as mulheres a se sentirem lindas.
Quando comecei a usar a linha Antiqueda-Jaborandi da Bio Extratus, fiquei pensando: “Como nunca usei essa linha antes?” Sério! Desde o momento que eu passei a escrever aqui no Naturalmente Bonita, e isso já tem três anos, ainda não tinha testado essa linha tão famosa! O que me deixa com mais vergonha ainda é ouvir da minha mãe “Eu já usei essa linha filha!” COMO ASSIIIIIIIIIM? hahahaha
Tenho cabelo crespo, seco e tingido. Ao ler a sua composição percebemos jaborandi, quilaia, alecrim e vitaminas A, B e E. Quem gosta do assunto e lê bastante sobre, sabe que alecrim é inicialmente indicado para cabelos oleosos. Porém, a queda do fio acontece pelo excesso de oleosidade na raiz, obstruindo assim o folículo. Isso pode acontecer com todo e qualquer tipo de cabelo.
O cabelo crespo é seco no seu comprimento e pontas. A raiz tem oleosidade que, pela curvatura dos fios, não consegue chegar até as pontas. Já ouviram falar para esfregar o shampoo apenas no couro cabeludo? Sim, eu só lavo meus fios dessa forma.
Essa linha consegue limpar o cabelo de maneira gentil, delicada e não ressecar os fios. Estimula a circulação dos vasos na região ajudando no crescimento saudável dos cabelos. A fragrância é gostosa e acolhedora. Assim que senti, parece que voltei para minha infância, quando mamãe cuidava do meu cabelo na casa da vovó. É algo gostoso e familiar, aconchegante.
O banho de creme pode ser usado sozinho ou com o tônico, para um resultado ainda mais “potente”. Por falar em tônico, é bem fácil de usá-lo! Antes de colocar água nos fios, aplica na raiz, massageia bem e deixa agir de 15 a 45 minutos. Depois é só lavar normalmente e usar a linha toda por aproximadamente um mês, que o resultado é explícito.
O finalizador é leve e hidratante. Se você gosta de um produto mais pesado, indico que misture o Óleo de Argan e Cártamo. Se gosta de creme leve, se joga com gosto porque vai amar!
A minha dica é sempre a mesma: pare, leia o rótulo do produto e passe a entender as necessidades do seu fio. Com isso, usamos as linhas com a sua máxima eficácia e nosso cabelo apenas agradece!
Beijos
Mah
Paulistana de 28 anos completamente apaixonada pela família. Formada em marketing mas escolheu trabalhar com beleza, que é o que lhe encanta. Fala feito louca, ri descontroladamente e quer apenas ajudar as mulheres a se sentirem lindas.