Eu passei boa parte da minha vida com californianas. Apesar das horas na cadeira do salão para retocar as mechas (para mim é a parte mais chata de todo o processo), eu amava a praticidade que era ter um cabelo onde não precisava retocar a raiz e que eu podia esperar de 6 a 9 meses para voltar ali. Mesmo assim resolvi pintar.
De 2 em 2 meses (apesar de já ter ficado 4), lá estou eu, no salão, retocando a raiz. E em uma dessas vezes, meu cabeleireiro me postou no seu Instagram com a seguinte legenda: “ruivas se divertem mais”.
Fiquei pensando nessa frase, que é tão atribuída para as loiras. Fiquei pensando o que o ruivo fez na minha vida. E tive que concordar. Desde que a Bio Extratus lançou a linha coloração e eu vi a gama de cores disponíveis, não tive nem uma duvida da minha escolha: cor 9.4! E apesar de eu usar ela com a OX de 20 volumes – o que dá um tom mais próximo do 8.4 – foi a escolha de beleza mais acertada que eu já fiz. Aqui eu falo um pouquinho sobre a mudança!
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Já ouvi muita gente dizendo que minha escolha foi ousada. Eu achei ousada também. Eu sou o tipo de pessoa mais discreta, que não usa muitas coisas que chamem atenção, que quase sempre prefere passar despercebida pelos lugares. Mas eu queria algo além, por isso escolhi o ruivo.
As californianas, além de práticas, me davam essa sensação de estar camuflada nos ambientes. Eu só era mais uma mulher com mechas loiras em todos os lugares que eu ia. Hoje, tem muitas vezes que eu sou a única ruiva. Se eu to com o cabelo recém pintado e o ruivo está mais acobreado que nunca, então, isso chama muito a atenção. Mas não me importo, lá estou eu me divertindo. E o melhor? Mais segura do que nunca!
Me divirto mais porque descobri esse lado meu que não segue as regras. Existe essa ideia que ruivo não é um tom de cabelo que combina com todo mundo. Com certeza quem trabalha com coloração pessoal vai ter toda uma teoria que explica os motivos disso. Eu simplesmente ignorei qualquer possibilidade de regra, afinal, a escolha foi justamente para quebrar meus próprios padrões. E com eles, quebrar umas regrinhas também. Me senti mais ousada ainda. (rs)
E por fim, me divirto porque descobri que esse lado meu – que eu considerava ser ousado – na verdade me é muito natural. Sabe aquela história que a vida te vira pelo avesso e você descobre que o avesso era seu lado certo? No caso, o ruivo me virou pelo avesso e eu descobri que esse era meu lado certo. Me descobri mais poderosa, mais sofisticada, mais ousada – claro – e até mesmo mais sexy.
Hoje olho para as minhas fotos antigas e até gosto dos meus cabelos aloirados. Às vezes sinto uma certa saudade. Mas quando olho para o espelho hoje em dia e comparo com quem eu sou hoje em dia, tenho que concordar com meu cabeleireiro.
Sei lá se são todas as ruivas que se divertem mais, mas eu com certeza estou me divertindo.
Carioca morando em Nova York, mãe do Arthur e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de moda, beleza e autoestima, sempre procurando um equilíbrio saudável entre a vida de mãe e de mulher.
Toda vez que pensava sobre sustentabilidade, eu tinha uma imagem meio distorcida do assunto e jurava que eu não era uma pessoa sustentável. Na verdade, não era mesmo. Quando morava no Brasil, o máximo que eu me preocupava era em não tomar banhos demorados e não deixar as luzes acesas. E só.
Quando vim morar em NY, muita coisa mudou, inclusive minhas atitudes sustentáveis. E sabem quando eu fui me dar conta disso? Quando gravei este vídeo aqui:
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Quem conhece a Bio Extratus sabe dos seus valores e sabe que um dos pilares da marca é justamente a sustentabilidade. Então, não poderíamos começar a websérie de outra forma senão falando sobre isso (se quiser acompanhar os outros episódios, clique aqui!).
Enquanto conversava com as meninas, eu fui me dando conta da quantidade de atitudes sustentáveis que passei a ter depois que me mudei. Queria dizer que foi por livre e espontânea vontade, mas a verdade é que morar em uma cidade que se preocupa com isso (NY é considerada a cidade mais sustentável de todo os EUA) faz você mudar seus hábitos. Mas muitas dessas atitudes que eu passei a ter por influência do meu meio podem ser aplicadas em qualquer lugar. Por exemplo:
Elas são ótimas não só para reduzir a quantidade de sacolas de plástico, mas também para ajudar a levar as compras pesadas. Eu tenho umas maiores que levo quando faço compras e tenho outras mais fáceis de dobrar e que uso em bolsas menores do dia a dia. Escolha uma com alças maiores que permitam que você leve a parte mais difícil no ombro e você nunca mais vai querer sacolas de plástico.
Aqui a onda paperless (sem papel) é grande e muitos lugares te dão a opção de mandar tudo para o seu e-mail ou mensagem no celular. Isso vale desde ingressos para eventos a notas fiscais. O que eu acho que, além de ser bom para o meio ambiente, é bom para mim, que mantenho o que preciso no meu e-mail, sem correr o risco de perder. Se der para fazer tudo online, escolha essa opção!
Acho que esse é um dos itens mais fáceis de seguir. Procure lugares que aceitem doações ou então faça um bazar com as amigas. Venda suas peças em algum brechó ou até mesmo online.
Falando em brechó, esqueça a ideia de comprar peças vintage ou antigas cheirando a mofo (eu admito que tinha essa ideia). Existem vários com peças atuais e super bem-conservadas. É uma ótima forma de fazer a moda girar e ainda por cima gastando menos.
Veja no seu prédio ou na sua cidade como é realizada a coletiva seletiva. Aqui, separar o lixo para reciclagem é obrigatório, e quem não faz isso é multado. No Brasil não existe multa, mas existem meios de fazer a coleta seletiva. Infelizmente nem sempre é bem divulgado, por isso vale saber como ela é feita na sua cidade e bairro.
Acho que essa foi a maior mudança que aconteceu na minha vida. Se, antes de vir para cá, eu usava o carro para basicamente tudo, aqui ter carro não é uma opção. O transito é caótico, os estacionamentos são caríssimos e temos muitas opções de transporte público eficientes, além de andarmos muito a pé também. Sei que nem todas as cidades contam com essas facilidades, mas acredito que qualquer oportunidade de deixar o carro na garagem já vale.
E aí? Quais são as suas atitudes sustentáveis? Vamos colocar a sustentabilidade em prática!
Carioca morando em Nova York, mãe do Arthur e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de moda, beleza e autoestima, sempre procurando um equilíbrio saudável entre a vida de mãe e de mulher.
Outro dia estava arrumando meu armário do banheiro e encontrei um produto da Bio Extratus que há muito tempo eu não usava: o Cristal Líquido da linha Nutri Cachos. Provavelmente ele ficou escondido por uns meses porque levei para alguma viagem e esqueci de tirá-lo da necessaire, mas fiquei feliz de tê-lo reencontrado. Imediatamente voltei a usar e lembrei porquê eu curtia tanto esse produtinho cujo nome cumpre o que promete.
Ele é um óleo ideal para passar no cabelo úmido ou seco, e é feito com silicones especiais para diminuir o frizz, o volume e garantir brilho intenso. Eu, particularmente, prefiro usar nos cabelos secos, porque é quando eu consigo ver quais partes estão mais necessitadas. Também prefiro usá-lo nas pontas e sempre amassando os fios para cima, porque volume é algo que não faço a mínima questão de perder.
O Cristal Líquido age nos cabelos criando um filme sobre a fibra capilar, de forma que controla o frizz e o volume, mas para mim, o melhor benefício desse filme é o brilho sem precedentes. Eu já experimentei muitos produtos da Bio Extratus, inclusive meu leave in preferido ainda é o de Óleo de Argan e Cártamo, mas não tem comparação em termos de brilho, porque o cristal líquido realmente é imbatível.
SEM CRISTAL LÍQUIDO COM CRISTAL LÍQUIDO
E o melhor? Tem filtro solar na composição. Ou seja, além de deixar os fios lindos e brilhantes, ainda protege!
Carioca morando em Nova York, mãe do Arthur e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de moda, beleza e autoestima, sempre procurando um equilíbrio saudável entre a vida de mãe e de mulher.
Desde o lançamento eu não consegui me desvencilhar da linha Pós Química de abacate da Bio Extratus. Comecei a usar nos primeiros dias de novembro de 2016 e desde então eu não vivo sem essa linha, que parece que foi feita sob encomenda para os meus cabelos quimicamente alterados.
Eu aliso os cabelos há muitos anos, mas nunca tive coragem de mudar a cor. Achava que se conseguia manter fios saudáveis com o cabelo alisado eu já tinha muita sorte, mudar a cor dos fios seria uma ousadia muito grande. Em parte foi sim, em parte nem tanto.
Há alguns anos mudei para uma química menos abrasiva, mas o que me deu coragem de soltar a mão nas mudanças de tom foi saber que hoje existe uma linha a qual meu cabelo responde muito bem, que restaura e protege meus fios. Sabendo que eu tinha pra onde correr, eu me joguei nas possibilidades de cor e em 6 meses já clareei mais o cabelo algumas vezes. Tranquila, caprichando nos cuidados na rotina em casa e de vez em quando no salão.
A linha pós-química é um tratamento restaurador. Indicada para cabelos danificados por qualquer tipo de química. Seu objetivo é tratar os cabelos, cuidando dos danos que geram o ressecamento, a opacidade e a porosidade aos fios. A proposta é ter cabelos mais macios, saudáveis, hidratados e protegidos. A meu ver, levando em conta a minha experiência, a Bio Extratus entrega o que promete.
É incrível ver uma marca que se preocupa com a natureza, com o meio ambiente e com os ingredientes naturais do Brasil apostando em algo da tradição da cultura popular brasileira. Quem aqui não lembra de ouvir alguém contar que fazia uma super máscara de abacate ou jojoba? A Bio Extratus uniu os dois elementos numa linha que tem restaurado meus fios.
Para quem não sabe, a fama do abacate não veio à toa. Ele é rico em vitamina E, ácidos graxos e aminoácidos, é antioxidante e hidrorreparador. Já a jojoba, é considerada ceramida vegetal, normalizando a produção natural da oleosidade do couro cabeludo. Além de ser rapidamente absorvida, hidrata sem deixar o cabelo oleoso.
Outro ingrediente bem brasileiro dessa linha é o óleo de palma, também conhecido como azeite de dendê, que tem alto teor de vitaminas e é rico em ácidos graxos, como ômega 6 e 9.
Na minha rotina eu uso o shampoo, a máscara, o condicionador e o finalizador. Já de quinze em quinze dias eu aposto no sachê dose única da linha. Esse produto é o mais incrível de todos pra mim. Ele promete restaurar e nutrir os fios profundamente, protegendo a camada externa do fio. Hidratando o cabelo em 60 segundos. Meu cabelo fica numa maciez ímpar no dia que aplico o sachê, é tipo incrível e imediato o resultado.
Já deu para entender por que eu tomei coragem de mudar mais ainda meu cabelo depois que essa linha entrou na minha vida? É impressionante como meu cabelo responde bem a ela, o difícil vai ser desapegar dela para testar outras.
Beijos
Joana
Carioca solteira no Rio de Janeiro, libriana, viciada em produtos de cabelo, e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de relacionamento, comportamento e autoestima e busca se enxergar cada vez mais com um olhar mais amoroso e acolhedor. Sua bandeira? Incentivar uma busca pelo amor próprio.
Quando eu era criança eu não me sentia nada representada por ser branca e cacheada. Na minha turma só tinha uma menina cacheada além de mim, ela tinha cachos mais definidos e bem cuidados. Nos anos 80 não me lembro de se falar nada sobre representatividade, mas olhando as coisas como são hoje eu noto que eu sentia falta de algumas coisas.
Sentia falta de informação sobre como cuidar dos cachos como existe hoje no youtube, sentia falta da diversidade e qualidade de produtos que existem hoje e sentia falta de ver por todo lugar mulheres lindas e cacheadas. Eu não me sentia representada no meu ambiente, nas revistas, no mundo que me cercava.
Me lembro muito de pedir pra minha mãe – que era totalmente contra eu alisar os fios – esticar todo meu cabelo, sem nenhuma onda sequer para fazer o perfeito rabo de cavalo. Eu parecia uma criança desesperada por um rabo de cavalo perfeito, hoje eu vejo que devia ser algo muito forte dentro de mim para tentar pertencer, para tentar me identificar com quem estava à minha volta.
Até que aos 19 eu fiz o que minha mãe me proibia, alisei. Daquele jeito sem forma, esticado e nada bonito, mas pela primeira vez eu me senti pertencendo. Engraçado como escrever isso hoje chega a dar uma tristeza no coração, afinal, eu não conseguia ver o quanto meu cabelo era naturalmente bonito. Eu não conseguia me identificar com o cabelo com o qual eu nasci.
Os anos se passaram, a moda do liso foi dando espaço para os cabelos menos quimicamente modificados e eu comecei a ver muitas mulheres com cabelos cacheados, ondulados e crespos por todos os lugares. Meu olhar ampliou, meu coração preencheu e eu finalmente comecei a acreditar que vivemos numa era onde uma mulher pode ser o que ela quiser, ou melhor, ter o cabelo que ela quiser.
Eu venho modificando meu cabelo quimicamente há mais de 10 anos, mas se no início eu queria ele esticado para me sentir pertencendo, nos últimos anos eu fui mudando. Fui deixando a paranoia e a neurose da perfeição de lado. Fui esquecendo do perrengue da raiz e passei a fazer modificações mais suaves, menos agressivas e que deixam meu cabelo cheio, com volume e inclusive cacheado nas pontas quando eu finalizo para tal.
É curioso porque minha história não tem o final feliz politicamente correto, que diria pra vocês que eu fiz a transição capilar e sou a cacheada mais feliz do mundo. Eu considero que arrumei um final feliz, só um pouquinho diferente já que eu deixo ele cada vez menos liso, cada vez mais cheio e cada vez mais bagunçado, de um jeito que combina com a minha rotina, combina comigo e que me faz sentir linda.
Se na minha infância o primeiro motivo de eu não ver beleza em mim foi meu cabelo, hoje aos 30 eu diria que a primeira coisa que eu intitularia como bonita no meu corpo é o meu cabelo. Ainda com um processo químico – que eu não defendo e nem demonizo – mas do meu jeitinho, do jeito que eu acho lindo.
Bem tratado no salão por profissionais que entendem de fios e bem tratado em casa, com os produtos e linhas de cabelo pós química da Bio Extratus.
Quando eu fui deixando o alisamento muito abrasivo de lado fui podendo começar a mexer na cor e hoje não poderia estar mais satisfeita com cada detalhe dos meus fios.
Pode ser que um dia eu anime de fazer a transição e me dê a oportunidade de me enxergar com o meu cabelo conforme ele veio ao mundo? Sim, é muito possível e eu mesma acho racionalmente que eu deveria. No entanto também acho que posso ter o cabelo que eu desejo ter, a tecnologia e os produtos estão ai para investirmos em cuidados que permitam essa versatilidade.
Eu sou mulher, sou feminista e acredito que posso ser o que quiser. Me sinto muito bem com meus cabelos hoje, eles me ajudam a colocar pra fora toda a beleza que acredito que vem de dentro e me sinto muito segura por estar com eles de uma forma que eu acho tão bonita e única, com raiz por fazer ou não, com ele seco no secador ou naturalmente, de babyliss perfeito ou bagunçado.
Nunca gostei tanto dos meus cabelos, nunca gostei tanto de mim de uma forma geral e nunca me senti tão naturalmente bonita.
Carioca solteira no Rio de Janeiro, libriana, viciada em produtos de cabelo, e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de relacionamento, comportamento e autoestima e busca se enxergar cada vez mais com um olhar mais amoroso e acolhedor. Sua bandeira? Incentivar uma busca pelo amor próprio.