Você se sente com rótulos? Presa a um padrão ou estilo que não deixam você ser você mesma?
Então vamos começar essa conversa do começo.
“Rotular, em sentido figurado, significa colocar etiqueta, tipificar, comparar, julgar ou prejulgar alguém com base em determinadas características ou comportamento da pessoa. O rótulo atribuído a uma pessoa, em forma de apelido depreciativo ou em forma de preconceito, é uma das coisas mais nocivas para o ser humano”.
O mundo atual está tão carente, que precisa rotular tudo e a todos. A internet, a forma fácil de comentar fotos, atitudes e ações deixou ainda mais visível aos nossos olhos, como existe uma necessidade de rotular pessoas.
Se você decide fazer algo diferente do padrão considerado aceito, você com certeza não será visto com naturalidade.
Você já pensou como seria libertador usar as roupas que você gosta?
Como seria incrível fazer uma tatuagem ou piercing sem se preocupa com opiniões alheias?
Poder sair, dançar, curtir, sem seus filhos sem ser julgada?
Sim, esses são rotulos, julgamentos preconceituosos que muitas pessoas recebem em frases como:
Fulana ” é periguete”, “vulgar”, “burra”, “está velha para isso”, “Tem corpo feio”, “Está gorda”, “está feia”, ” Mãe Desnaturada” e afins.
Não seria perfeito passar pela vida sem eles?
Isso que eu nem falei dos rótulos ligados a tons de pele, deficiência física ou sexualidade, que são extremamente preconceituosos.
“Eu sempre fui burra, não consigo aprender nada!”
Exemplo daquela pessoa que ouviu tanto que era burra na infância e simplesmente decidiu deixar de aprender por um rótulo.
“Já nasci pobre mesmo!”
Aquela pessoa que ouviu tanto que ela nunca poderia fazer algo para mudar de vida que se conforma e deixa de querer mudar.
“Não consigo parar de comer doce, já desisti!”
Outro caso que a mãe sempre falava que a criança era uma formiga, que nunca iria ser diferente e realmente não consegue sair desse rótulo mais.
Quando compreendemos que os nossos rótulos não nos definem, que o temos de mais especial são as nossas diferenças, fica muito mais fácil mudar ou curtir nossas diferenças.
Vou contar um pouco sobre mim.
Sempre tive problemas com o meu corpo, foi o que mais precisei evoluir na vida, na minha infãncia toda fui rotulada como a “criança gorda e comilona”. “Você nunca vai ser magra”, Sofri, chorei, a “Andreza Baleia Saco de Areia” habitou em mim a vida toda.
Quando parei para pensar e conseguir compreender que eu não sou essa Andreza que me “obrigavam” a pensar que eu era tudo começou a mudar.
Hoje consigo me olhar com carinho, coisa que por muito tempo não consegui. A terapia me ajudou muito, mas amadureci muito com o tempo.
Consigo ver cicatrizes, desenhos do meu corpo, envelhecimento, com mais naturalidade e de uma forma saudável.
Se eu pudesse dar um conselho esse conselho seria: Se olhe com carinho e ouça sempre o seu coração. Você é Incrível, você não é o que falam de você, você não é e nem nunca será os seus rótulos!
Beijão